quarta-feira, 26 de maio de 2010

A body arte em Natal

Bravo!!!!Achei o que eu estava procurandoNão me interessa se o Ferreira Gullar não vai gostarPois eu amei a performance desse avatar potiguar que tirou um rosário do c…Eu sabia que por lá tinha que existir algum louco, em todo lugar tem umA conferir…..Polêmica no salãoPublicação: 18 de Março de 2010 às 00:00Maria Betânia Monteiro – repórter
A performance arte ou happenning vem causando polêmica desde suas primeiras aparições em meados do século passado. Um exemplo recente foi a gigantesca mobilização coordenada pelo artista americano Spencer Tunick, que reuniu centenas de homens e mulheres nus em locais públicos para tirar fotos. A questão da ética na arte volta à tona esta semana, com a abertura do XIII Salão de Artes Visuais da Cidade — que abriu sexta-feira e fica em cartaz até 30 de abril, na Galeria Newton Navarro da Fundação Capitania das Artes.
A polêmica não foi pela qualidade das obras, o formato mais democrático ou rateio do prêmio em dinheiro — mudanças significativas na edição deste ano. Nenhum desses rendeu tanta discussão quanto a enigmática performance do cientista social e artista visual Pedro Costa, durante a abertura do tradicional XIII Salão de Artes da Cidade de Natal que aconteceu no Nalva Melo Café Salão na sexta-feira passada (12). Na ocasião, Pedro Costa, um dos classificados da mostra na categoria performance artística, ficou nu diante da platéia e, na posição de quatro, retirou um rosário do ânus. O resultado da performance virou um vídeo que está ainda em exposição na galeria Newton Navarro da Funcarte, para apreciação do público. O objeto da performance, o rosário, também está em exposição. O vídeo foi parar na internet e vem gerando discussões nas redes sociais como twitter e nos blogs culturais.
O VIVER conversou com o artista Pedro Costa, que disse não estar surpreso com a repercussão. “Quando você faz um trabalho de arte contemporânea e lança para o público, a gente deixa que as pessoas façam as suas leituras. Prezo por esta liberdade”, declarou Pedro Costa.
A performance de Pedro passou pela curadoria do Salão de Artes Visuais — formada pelo paulista Márcio Harum; regional, o cearense Solon Ribeiro e o local, Leandro Garcia, eleito pelos artistas — sob o seguinte argumento, escrito pelo artista: “representa a salvação. Uma salvação mítica que muitos gays acreditam haver para sublimar o fato de contrair uma doença sem cura. Como crítica, o ânus, lugar da morte gay, necessita da salvação, concedida pelo terço, em nossa sociedade ocidental dominada pela instituição católica e imposta como única forma de compreender o mundo e as relações humanas” .
Pedro Costa disse que a performance vem promover o que ele chama de “descolonização do corpo” através da expurgação do terço, que segundo ele é “um dos símbolos do domínio colonialista”.
Um dos curadores da mostra, Solon Ribeiro, artista plástico e professor de artes, saiu em defesa do artista: “Acho o trabalho dele forte e faz parte da história da arte. Não é único, tem toda historia do body arte, que começou em 60 em Viena. Mas vai dialogar com a religião. Não pode ser visto como afronte à religião é mais uma falação. O crucifixo poderia entrar pela boca, pelo ouvido o fato de ter gerado polêmica porque entrou pelo ânus é mais um preconceito. A madona também fez isso com o crucifixo”, disse ele.
Performance arte
A performance arte surgiu no século XX, e foi introduzida nos meios artísticos na década de 1960, pelo grupo Fluxus e, muito especialmente, através das obras de Joseph Beuys. Numa de suas performances, Beuys passou horas sozinho na Galeria Schmela, em Düsseldorf, com o rosto coberto de mel e folhas de ouro, carregando nos braços uma lebre morta, a quem comentava detalhes sobre as obras expostas. Existem casos extremos que envolvem questões sensoriais e masoquistas. O artista Chris Burden rastejou sobre um piso coberto com cacos de vidro, levou tiros e foi crucificado sobre um automóvel.http://forum.cifraclub.com.br/forum/11/230116/
Escandânus de um arteiro sexual de Natal
Por [ Marcus Ottoni ]Diretor de redação do Jornal da Fotografia. Poeta e Escritor em seu blog
A que ponto chegou a degradação da sociedade e o desrespeito aos símbolos da religiosidade do povo brasileiro. Considerar a utilização de um rosário católico como um falo introduzido no ânus como “performance artística” é algo que beira a irracionalidade e deboche não apenas da Igreja Católico e todos seus seguidores, mas da classe artística do Rio Grande do Norte e seus produtores de arte, seja ela conservadora ou vanguardista. Uma coisa é certa, rosário adormecido num ânus homossexual não é arte, nem aqui nem em qualquer outra parte do mundo. É sim pornografia da pior qualidade.
Para os intelectuais da prefeitura e os detentores do Poder Cultural em Natal que consideram arte com direito a classificação a presepada anal do senhor Pedro Costa na abertura do XIII Salão das Artes da Cidade do Natal, promovido e patrocinado pela administração da prefeita borboleta Micarla de Sousa, o que aconteceu foi uma “manifestação de arte contemporânea” garantida pela liberdade de expressão do artista.
Se arte contemporânea for enfiar um rosário no ânus e deixar ele lá por uns 30 minutos. Depois apresentar-se nú diante de uma platéia ávida por devaneios sexuais, ficar em posição animalesca (de quatro) e retirar do ânus o rosário com movimentos cadenciados e pendurá-lo com todos seus novos elementos agregados numa parede para ser admirado pelo público junto com o vídeo da ação grotesca e desrespeitosa para todos os católicos, o mundo está definitivamente com seus valores invertidos e a Capitânia das Artes, em Natal, é agora, o Palácio de Herodes versão 2010 do Partido Verde.
O dito cidadão que usou o rosário como um falo em sua necessidade sexual de aparecimento público justificou a “arte” como representação da “salvação mítica que muitos gays acreditam haver para sublimar o fato de contrair uma doença sem cura”. E o tal do “arteiro sexual” continua sua justificativa alegando, como disse numa entrevista ao jornal Tribuna do Norte, que o seu ânus foi utilizado como “crítica” por se tratar do “lugar da morte gay” que necessita da salvação e que no caso da felação com o terço, o símbolo do catolicismo produz essa salvação já que a sociedade brasileira é dominada pela “instituição católica e imposta como única forma de compreender o mundo e as relações humanas”.
Tenho o maior respeito pelos homossexuais, tantos os masculinos como os femininos. E tenho grandes e fantásticos amigos gays. Mas não posso concordar que tamanho deboche e desrespeito sejam feitos para chamar a atenção para os problemas que esse segmento social enfrenta, não por displicência dos Poderes Públicos que atuam exemplarmente no combate a proliferação da “morte anunciada pelo ânus” como alegou o “arteiro sexual” Pedro Costa. Até porque a Aids não é transmitida apenas e tão somente pelo ato sexual homossexual, sua transmissão também é feita nas relações normais entre homens e mulheres, por uso de drogas injetáveis e transfusão de sangue. O gay não morre, quando morre de Aids, apenas por utilizar o ânus para ganhar a vida ou ter prazer homossexual.
Mas o mais emblemático de tudo isso é o silêncio da classe artística séria que se cala diante de um absurdo dessa magnitude, como a aceitar que a pornografia seja considerada arte e penetração com rosário seja “performance artística de mais alto nível e qualidade”. Assusta, também, a posição da prefeita Micarla de Sousa que se diz católica devota e aceita, promove e patrocina tristes espetáculos como o protagonizado pelo “arteiro sexual” na abertura do XIII Salão das Artes da Cidade do Natal. Exportando “penetração de rosário em ânus de artista visual” como arte contemporânea, a prefeitura revela ao mundo a nova face da cidade cujos executores oficiais da política cultural do município utilizam o ânus para pensar cultura e não o cérebro.
Como diria o amigo Ojuara, de Ceará Mirim, “agora toda merda é arte!”. Com certeza, pelo menos a cagada pornográfica produzida pelo “arteiro sexual” Pedro Costa com o aval e benevolência da Capitania das Artes da prefeitura da cidade do Natal. Ia me esquecendo: tanto o “rosário da salvação” que penetrou o ânus do performático, como o vídeo com todo o drama da “critica do lugar da morte gay” ficam em cartaz até o dia 30 de abril na Galeria Newton Navarro, no prédio da Capitania das Artes, em Natal. Uma vergonha, literalmente!http://www.gostodeler.com.br/materia/12182/Escand%C3%A2nus_de_u.html
A arte conceitual ora é atacada ora vista como gozação, o que não é o casoPalavras do artista Pedro Costa:´´A maioria das pessoas com quem falei sobre o assunto tratou meio como piada. Para alguns é difícil entender a arte em toda sua complexidade, mas o importante é que coisas como essa geram discussão. É difícil manifestações tão explícitas relacionadas a homossexualidade acontecerem assim a vista e ouvidos de todos, ainda mais na cidade de Natal. E quando acontece, incomoda. Inquieta. Essa é a idéia. Através de entrevistas em jornais, blogs e tv, Pedro consegue com que os as pessoas pensem sobre o assunto. Se vão pensar bem ou mal, bem, a arte pode ser lida de diversas formas, e nem sempre a expressão do artista é traduzida pela percepção do apreciador. ´´http://babaluneon.blogspot.com/2010/03/o-terco-milagroso-de-pedro-costa.html
Aqui mais coisas do IV Avatar e outros avatares
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